Projeto M3.3.B/ORG.R.C./012/2022/EDIÇÃO 1

Na sequência dos anteriores CICA (Congresso Internacional Interdisciplinar da Criança e do Adolescente), financiados pela antiga DRCT, atual DRCTD, o VI CICA procura continuar a alargar e aprofundar questões relacionadas com a infância e a adolescência numa perspectiva interdisciplinar. Este VI CICA, subordinado ao tema “À roda dos problemas”, vem procurar corresponder às necessidades de atualização de conhecimentos científicos e pedagógicos de educadores de infância, professores e investigadores. A aposta na Resolução de Problemas é uma estratégia fundamental para uma abordagem à infância e às suas problemáticas mais consentânea com as reais necessidades de desenvolvimento e aprendizagem de crianças e jovens. Ao longo das últimas décadas, a resolução de problemas tem vindo a ganhar algum destaque nos currículos escolares em termos internacionais. Na década de 90 do século passado, a UNESCO, através da Declaração Mundial sobre Educação para Todos, estabeleceu que a resolução de problemas deve ser um instrumento essencial para a aprendizagem, do mesmo modo que a leitura, a escrita, a expressão oral e o cálculo. Nesse documento refere-se, ainda, que a satisfação das necessidades básicas de aprendizagem confere aos membros de uma sociedade a possibilidade e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de respeitar e desenvolver a sua herança cultural, linguística e espiritual, de proteger o meio ambiente e de ser tolerante com os sistemas sociais, políticos e religiosos que difiram dos seus, de modo a salvaguardar o respeito pelos direitos humanos. No contexto nacional, destaca-se o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Este documento de referência para a organização do sistema educativo foi homologado pelo Ministério da Educação em 2017 e pretende contribuir para a convergência e a articulação das decisões inerentes às várias dimensões do desenvolvimento curricular em Portugal. O documento contempla, ao todo, dez áreas de competências, que apresentam uma natureza transversal às diferentes áreas curriculares. Uma dessas áreas de competências intitula-se "Raciocínio e resolução de problemas", sendo esperado que os alunos: coloquem e analisem questões a investigar, distinguindo o que se sabe do que se pretende descobrir; definam e executem estratégias adequadas para investigar e responder às questões iniciais; e analisem criticamente as conclusões obtidas, reformulando, sempre que necessário, as estratégias adotadas. Por todas estas razões, e porque o NICA-UAc promove investigação sobre as questões da infância e do seu desenvolvimento, o VI CICA irá procurar oferecer aos seus participantes oportunidades diversificadas de discutir, analisar, debater, problematizar e divulgar investigação e boas práticas, promotoras de um melhor entendimento e aprofundamento sobre as questões relativas à resolução de problemas e à problematização, numa análise cuidada das suas especificidades, com o objetivo de oferecer aos participantes uma oportunidade para melhor as compreenderem e apreenderem, e perspetivarem as suas implicações para a formação e a ação dos indivíduos e das sociedades atuais. O evento decorrerá numa versão híbrida (presencial e online), durante 6 dias (quatro tardes online e duas manhãs presenciais), e contará com a participação de especialistas nacionais (Álvaro Magalhães, reconhecido escritor português de livros e contos para crianças e jovens; Ana Barbosa e Maria Isabel Vale, investigadoras do Instituto Politécnico de Viana do Castelo; Ana Cristina Almeida, investigadora da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra; Ivete Azevedo, diretora pedagógica e executiva do Torrancenter Portugal; Margarida Alves Martins, investigadora aposentada do ISPA - Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida; Maribel Pinto, investigadora da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viseu; e Tiago Almeida, investigador da Escola Superior de Educação de Lisboa) e internacionais (Sílvio Gallo, investigador do Departamento de Filosofa e História da Educação, da Faculdade de Educação da UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas). Os especialistas convidados procurarão, a partir de diferentes perspetivas e de distintas áreas científicas, analisar as questões relacionadas com a problematização e a resolução de problemas, compreender as suas implicações no desenvolvimento de crianças e jovens e adiantar estratégias de atuação pedagógica capazes de estabelecer conexões relevantes no domínio educacional. O encontro irá disponibilizar momentos de comunicações livres abertos à participação de investigadores nacionais e internacionais que submetam resumos devidamente fundamentados, envolvendo temáticas no âmbito dos objetivos do encontro. Dada a abrangência da temática, este evento destina-se a um público bastante alargado, podendo interessar a profissionais da área da educação, da filosofia, da matemática e da língua portuguesa, a psicólogos, a sociólogos, ligados ao acompanhamento de crianças com dificuldades de aprendizagem ou problemas de desenvolvimento, a profissionais da área das artes, a famílias com crianças e jovens e ao público em geral que se interessa pelas questões relacionadas com a educação e a aprendizagem no seu sentido mais amplo.

Na sequência dos anteriores CICA (Congresso Internacional Interdisciplinar da Criança e do Adolescente), financiados pela antiga DRCT, atual DRCTD, o VI CICA procura continuar a alargar e aprofundar questões relacionadas com a infância e a adolescência numa perspectiva interdisciplinar. Este VI CICA, subordinado ao tema “À roda dos problemas”, vem procurar corresponder às necessidades de atualização de conhecimentos científicos e pedagógicos de educadores de infância, professores e investigadores. A aposta na Resolução de Problemas é uma estratégia fundamental para uma abordagem à infância e às suas problemáticas mais consentânea com as reais necessidades de desenvolvimento e aprendizagem de crianças e jovens. Ao longo das últimas décadas, a resolução de problemas tem vindo a ganhar algum destaque nos currículos escolares em termos internacionais. Na década de 90 do século passado, a UNESCO, através da Declaração Mundial sobre Educação para Todos, estabeleceu que a resolução de problemas deve ser um instrumento essencial para a aprendizagem, do mesmo modo que a leitura, a escrita, a expressão oral e o cálculo. Nesse documento refere-se, ainda, que a satisfação das necessidades básicas de aprendizagem confere aos membros de uma sociedade a possibilidade e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de respeitar e desenvolver a sua herança cultural, linguística e espiritual, de proteger o meio ambiente e de ser tolerante com os sistemas sociais, políticos e religiosos que difiram dos seus, de modo a salvaguardar o respeito pelos direitos humanos. No contexto nacional, destaca-se o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Este documento de referência para a organização do sistema educativo foi homologado pelo Ministério da Educação em 2017 e pretende contribuir para a convergência e a articulação das decisões inerentes às várias dimensões do desenvolvimento curricular em Portugal. O documento contempla, ao todo, dez áreas de competências, que apresentam uma natureza transversal às diferentes áreas curriculares. Uma dessas áreas de competências intitula-se "Raciocínio e resolução de problemas", sendo esperado que os alunos: coloquem e analisem questões a investigar, distinguindo o que se sabe do que se pretende descobrir; definam e executem estratégias adequadas para investigar e responder às questões iniciais; e analisem criticamente as conclusões obtidas, reformulando, sempre que necessário, as estratégias adotadas. Por todas estas razões, e porque o NICA-UAc promove investigação sobre as questões da infância e do seu desenvolvimento, o VI CICA irá procurar oferecer aos seus participantes oportunidades diversificadas de discutir, analisar, debater, problematizar e divulgar investigação e boas práticas, promotoras de um melhor entendimento e aprofundamento sobre as questões relativas à resolução de problemas e à problematização, numa análise cuidada das suas especificidades, com o objetivo de oferecer aos participantes uma oportunidade para melhor as compreenderem e apreenderem, e perspetivarem as suas implicações para a formação e a ação dos indivíduos e das sociedades atuais. O evento decorrerá numa versão híbrida (presencial e online), durante 6 dias (quatro tardes online e duas manhãs presenciais), e contará com a participação de especialistas nacionais (Álvaro Magalhães, reconhecido escritor português de livros e contos para crianças e jovens; Ana Barbosa e Maria Isabel Vale, investigadoras do Instituto Politécnico de Viana do Castelo; Ana Cristina Almeida, investigadora da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra; Ivete Azevedo, diretora pedagógica e executiva do Torrancenter Portugal; Margarida Alves Martins, investigadora aposentada do ISPA - Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida; Maribel Pinto, investigadora da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viseu; e Tiago Almeida, investigador da Escola Superior de Educação de Lisboa) e internacionais (Sílvio Gallo, investigador do Departamento de Filosofa e História da Educação, da Faculdade de Educação da UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas). Os especialistas convidados procurarão, a partir de diferentes perspetivas e de distintas áreas científicas, analisar as questões relacionadas com a problematização e a resolução de problemas, compreender as suas implicações no desenvolvimento de crianças e jovens e adiantar estratégias de atuação pedagógica capazes de estabelecer conexões relevantes no domínio educacional. O encontro irá disponibilizar momentos de comunicações livres abertos à participação de investigadores nacionais e internacionais que submetam resumos devidamente fundamentados, envolvendo temáticas no âmbito dos objetivos do encontro. Dada a abrangência da temática, este evento destina-se a um público bastante alargado, podendo interessar a profissionais da área da educação, da filosofia, da matemática e da língua portuguesa, a psicólogos, a sociólogos, ligados ao acompanhamento de crianças com dificuldades de aprendizagem ou problemas de desenvolvimento, a profissionais da área das artes, a famílias com crianças e jovens e ao público em geral que se interessa pelas questões relacionadas com a educação e a aprendizagem no seu sentido mais amplo.